segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Ginjal (Cacilhas, Almada)

12 de Outubro de 2013


O Ginjal situa-se na margem sul do rio Tejo, tem a estação fluvial de Cacilhas e armazéns em ruínas. Dá acesso às escadas da Boca do Vento que levam a Almada. O Ginjal teve dois portos, o da Fonte da Pipa e o do Cubal, que no séc. XVIII davam vazão ao imenso tráfego de passageiros e mercadorias. Para além dos armazéns e algumas habitações (que surgiram no séc. XVII) o Ginjal tinha a praia das Lavadeiras. Os armazéns serviam, na sua maioria, para receberem o vinho, azeite e vinagre antes de serem escoados para Lisboa, e todos os serviços inerentes a estas actividades, como as oficinas.

Estação fluvial de Cacilhas.
À saída da estação, vira-se à direita e vamos junto ao rio, vemos os pescadores, restaurantes, as ruínas...


Lisboa.

O elevador.
Depois de subir o elevador.







O submarino Barracuda, da classe francesa Daphné, foi adquirido em 1964. Foi desactivado em 2009 e desarmado em Agosto de 2010. Encontra-se na doca nº 1 do antigo estaleiro Parry & Son, junto ao farol de Cacilhas. Quando abrir ao público prevê-se que esteja equipado como se fosse participar em missões de navegação. Para além do Barracuda, Portugal teve outros três submarinos desta classe, o Cachalote (vendido ao Paquistão em 1975), o Albacora (nos últimos anos funcionou como apoio aos outros dois submarinos) e o Delfim. 



















Fragata D. Fernando II e Glória, último grande navio à vela da Marinha Portuguesa, e última a fazer a «Carreira da Índia». Também foi o último grande navio construído nos estaleiros do antigo Arsenal Real de Marinha de Damão para a Marinha Portuguesa. Recebeu o nome em homenagem a D. Fernando Saxe Coburgo Gota, marido da Rainha D. Maria II, e por ter sido entregue à protecção de Nossa Senhora da Glória, de especial devoção entre os goeses. A viagem inaugural foi em 1845, partiu de Goa a 2 de Fevereiro e chegou a Lisboa a 4 de Julho. A partir de Setembro de 1865 substituiu a nau Vasco da Gama como Escola de Artilharia. Em 1878, numa viagem de instrução aos Açores, salvou a tripulação do «Laurance Boston» que se incendiou. Percorreu perto de 100 mil milhas, cerca de 5 voltas ao mundo. Em 1940 acolheu a «Obra Social da Fragata D. Fernando» onde passou a recolher rapazes oriundos de famílias pobres para receberem instrução escolar e de marinheiro. Em 1963 ardeu quase desaparecendo. Foi reconstruída para a Expo'98, sofrendo algumas alterações para se adaptar à seu nova missão: museu.








O Cacilheiro.
A ponte 25 de Abril.




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