domingo, 21 de maio de 2017

Castelos, fortes e muralhas

Um pequeno registo dos nossos passeios por castelos, fortes e muralhas pelo nosso país.

Castelo de Abrantes.
Com vestígios de um castro pré-histórico teve a sua importância ressalvada após a conquista da povoação muçulmana pelo exército de Dom Afonso Henriques. O rei mandou reforçar as defesas deste castelo que passou a fazer parte do sistema defensivo do rio Tejo.
Castelo de Alcácer do Sal.
Após a conquista de Lisboa (1147) D. Afonso Henriques juntou 60 cavaleiros e tentou o elemento surpresa para conquistar este castelo. Contudo, os muçulmanos não se deixaram surpreender e até feriram o rei cristão. Houve outras tentativas de conquista, em 1151,1152,1157 mas só tiveram sucesso em 1158 com ajuda dos cavaleiros da Ordem de Santiago da Espada.

Os mouros conseguiram reconquistar o território até ao rio Tejo, onde se incluiu este castelo. A 18 de Outubro de 1217 os cristãos recuperam de forma permanente Alcácer do Sal.
Castelo de Alcoutim.
Também conhecido por Castelo Novo, foi conquistado por D. Sancho II em 1200. O rei para incentivar o povoamento e para aumentar a protecção da povoação mandou construir um castelo de raiz.
Foi neste castelo assinado o Tratado de Alcoutim, 31 de Março de 1371, entre os reis D. Fernando e D. Henrique II de Castela que pôs fim à primeira guerra Fernandina.
Castelo de Alcoutim.
Castelo de Aljezur.
A data de conquista desta fortaleza pelos cristãos não é conhecida ao certo, variando entre 1242 e 1249.
Após a perda da sua importância militar foi abandonado, havendo registo de já no séc. XV se encontrar degradado.
Castelo de Almada.
Esta fortaleza foi tomada a seguir à conquista de Lisboa (1147). Após a sua conquista sofreu obras de ampliação.
Em 1191 foi arrasado quando reconquistado pelos muçulmanos. Voltando para as mãos dos cristãos em 1195 e o rei D. Sancho I ordenou a sua reconstrução.
Praça-forte de Almeida.
Começou a ser construída em 1641, pelo governador Álvaro Abranches, a sua construção durou até séc. XVIII. A Guerra Peninsular foi um dos pontos fulcrais. Foi entregue ao general francês Jean-Andoche Junot, 1807, a seguir foi devolvida aos portugueses mas novamente sitiada por tropas francesas em Agosto de 1810. Foi neste cerco que explodiu o castelo que levou à capitulação da Praça-forte devido às baixas humanas e aos estragos provocados. Mas por sua vez os franceses foram cercados por tropas inglesas que não deram tréguas. Os franceses explodiram a praça enquanto fugiam.
Nas Guerras Liberais (1832-1834) a Praça-forte voltou a ser alvo de confrontos pela sua posse entre absolutistas e liberais.

Praça-forte de Almeida.

Castelo de Almeida.
O castelo foi conquistado aos muçulmanos primeiro pelo Reino de Leão, a seguir reconquistado pelos mouros e finalmente conquistado pelos portugueses. Ponto estratégico para defesa do território, defesa da Linha do Tejo e para o povoamento daquela zona, Ribacôa.
Território também pretendido pelo Reino de Leão, só com o Tratado de Alcanices, 1297, D. Dinis consegue assegurar a presença portuguesa em Almeida. E para proteger o território nacional manda erigir ou reconstruir uma série de castelos junto à fronteira com Leão.
Na Guerra Peninsular a Praça-forte de Almeida foi cercada por tropas francesas sob o comando do general André Masséna (Agosto de 1810) e durante um ataque de artilharia acertaram no paiol que se encontrava no interior do castelo provocando a sua destruição. 

Praça-forte de Almeida.

Praça-forte de Almeida.
Castelo de Almourol.
Local com vestigios pré históricos e de ocupação romana.
Castelo conquistado aos muçulmanos por D. Afonso Henriques em 1129 e entregue à Ordem dos Templários.

Castelo de Almourol.

Castelo de Almourol.

Castelo de Almourol.

Castelo de Almourol.
Castelo de Alter do Chão.
Castelo de Alvor.
Conquistado aos muçulmanos em 1189 por D. Sancho I.
Forte de Santa Maria da Arrábida ou Forte da Arrábida.
Construído no séc. XVII incluído na defesa da barra de Setúbal.
Actualmente recebe um centro de biologia marinha do Museu Oceanográfico.
Castelo de Arraiolos.
Castelo de Avis.
Em 1211 D. Afonso II doa estas terras à Milícia dos Freires de Évora na condição da construção de um castelo e povoamento destas terras.
Castelo de Avô.

Castelo de Avô.

Castelo de Avô.

Castelo de Évora.
Povoação romana Ebora Cereal que recebeu importantes obras públicas passando a Liberalitas Julia a 60 a.c..
Castelo foi conquistado aos muçulmanos em 1159 que logo a seguir o recuperam. A conquista cristã deste castelo aconteceu de forma definitiva em 1165.

Castelo de Évora.
Torre de Belém, Lisboa.
Construída em 1514 dentro do rio Tejo para defesa de Lisboa.
Castelo de Belmonte.
Dom Afonso III ordenou que fosse construído este castelo.

Castelo de Belmonte.

Castelo de Belmonte.

Castelo de Belmonte.
Castelo de Braga.

Castelo de Braga.
Castelo de Bragança.
Forte de Santo António da Barra.
Mandado construir em 1590 por D. Filipe II incluído na defesa da barra de Lisboa.
Castelo de Castelo Bom.
Castelo Bom é conquistado pelo rei Fernando Magno de Leão e Castela aos mouros em 1039. A partir daqui, e devido à sua posição estratégica, mouros e castelhanos lutaram pela sua posse com os portugueses à espera da sua oportunidade. A situação ficou definitivamente resolvida quando D. Dinis casa com a Rainha Santa Isabel e recebe Castelo Bom como dote. 
Castelo de Castelo Branco.
Também conhecido pelo Castelo dos Templários.

Castelo de Castelo Branco.

Castelo de Castelo Branco.

Castelo de Castelo Branco.

Castelo de Castelo Branco.
Castelo de Castelo de Vide.
Julga-se que terá sido conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques em 1148.

Castelo de Castelo de Vide.

Castelo de Castelo de Vide.


























Sem comentários:

Enviar um comentário